Na interdisciplina do Seminário Integrador VII – A, mais precisamente no intensivo de verão 2010, trabalhamos sobre Arquiteturas Pedagógicas, Projetos de Aprendizagens e a influencia da web 2.0.
O texto solicitado pela interdisciplina, “Revisitando os Projetos de Aprendizagem, em tempos de web 2.0”, das autoras Iris Elisabeth Tempel Costa1 e Beatriz Corso Magdalena, nos trás as mudanças das práticas pedagógicas, superando assim as práticas tradicionais.
A Arquitetura Pedagógica - Projeto de Aprendizagem, implica em uma metodologia inovadora que contempla o interesse e curiosidade do educando, partindo do conhecimento pré-estabelecido. Os alunos irão escolher o tema a ser pesquisado, se trata da resolução de problemas, os educandos irão desenvolver a cooperação, interação, ação/reflexão, dentro do grupo de pesquisa, além das trocas de aprendizagens dentro do próprio grupo.
Respondendo aos questionamentos da professora Nádie, a respeito da realização do PA na escola, poderia dizer que me senti insegura em iniciar o Projeto de Aprendizagem, pois sabemos que não existe um processo definido a ser seguido.
Porém, ao iniciar o PA com a turma de 22 alunos, na faixa etária de 7 a 9 anos, percebi que tudo vai se encaminhando, fui percebendo o que poderia fazer para ir auxiliando-os, e conduzindo-os a novas aprendizagens, desenvolvendo nos mesmos autonomia e autoria.
Os alunos escolheram nos grupos de aprendizagem o tema a ser pesquisado, logo que os mesmos firmaram as certezas e as dúvidas a respeito do assunto, passamos para o LABIN para a pesquisa.
Nas primeiras pesquisas, os grupos familiarizaram-se com os sites, links, ambientes a serem pesquisados, apenas na quinta vez no LABIN que os alunos assimilaram as informações com o tema.
Foi possível perceber o desenvolvimento da autonomia dos alunos, a cada artigo encontrado relacionado com o tema faziam uma festa, compartilhavam com os colegas compartilhando o assunto encontrado. Exemplo claro disso, foi quando o grupo dos dinossauros encontrou um artigo sobre fósseis, interagi explicando a eles do que se tratava. Durante as pesquisas no LABIN, quando algum grupo encontrava algo sobre fósseis, a turma inteira corriam para frente do computador para ver.
Acredito ter auxiliado esta turma nos aspectos que dizem respeito a autonomia, autoria, trabalhos em grupo, desenvolvendo a interação e cooperação.
“A web 2.0 vem contemplar uma nova concepção de interação, onde o processo de pesquisa pode ser lançado, para que pessoas distintas acompanhem seu trabalho. Os ambientes utilizados para postagens dos PAs podem ser: Pbworks, Blog, Portfólio, Diário de bordo.” (Portfólio, Carine)
Deste modo, poderíamos ter postado os processos das pesquisas dos grupos na web, porém as crianças não conseguem digitar e acessar as páginas, estão em fase de alfabetização, são muito pequenos.
A web 2.0 é um recurso que viabiliza a socialização do processo de desenvolvimento do PA, bem como o resultado encontrado durante o trabalho de grupo.
Assim, com o auxilio da web, nós educadores podemos planejar Arquiteturas Pedagógicas que considerem produções feitas pelos educandos, com o uso de ferramentas como: preparação de vídeos, apresentação de slides, textos colaborativos, história em quadrinhos, entre outros, estes podem ser criados de maneira rápida e criativa, podendo surgir novas estruturas de trabalho” (Portfólio, Carine)
Dentro desta proposta de ensino pude promover aos alunos durante o período de estágio, atividades como a apresentação da história trabalhada no dia das mães no data show, a partir das figuras em slides, posso concluir que realmente instiga o aluno a aprender, o novo instiga os educandos a obterem conhecimentos.
“ Uma proposta de Arquitetura Pedagógica que contempla a web 2.0, exige uma postura desafiadora do educador, exige também um conhecimento total do recurso para ensinar. Ou seja, além contarmos com laboratório de informática, nós educadores devemos estar aptos a trabalhar.” (Portfólio, Carine)
4 comentários:
Oi Carine,
Nessa postagem trouxeste mais elementos acerca de como foi o trabalho com PAs. Falaste sobre as estratégias de pesquisa que envolve o trabalho com a internet. Fiquei curiosa para saber como se deu o trabalho de síntese desse material. Como e onde os alunos fizeram esses registros?
Outra questão... No início de tua postagem, fazes a seguinte afirmação: "O PA [...] partindo do conhecimento pré-estabelecido". Podes explicar melhor essa afirmação. De que conhecimento estás falando?
Seguimos dialogando!
Beijos, Rô Leffa.
Quando o PA foi planejado à ser desenvolvido com a turma de estágio, tinha como objetivo o uso do computador, não somente para pesquisa, mas também para a postagem de todo o processo da aprendizagem.Porém, não foi possível devido a idade das crianças, por serem pequenos e ainda não conseguém definir bem sua escrita, na fase de alfabetização e por não conseguirem digitar, adotamos outra forma de registrar. Cada grupo recebeu uma folha pautada, colocaram seus nomes e o tema da pesquisa a ser realizada, a cada dia que pesquisavamos no LABIN, os alunos identificavam com a data, e prosseguiam sua pesquisa.
Eu como orientadora, postava as pequenas pesquisas realizadas durante a visita no LABIN.Os alunos iam achando as respostas de suas perguntas secundárias e faziam muita festa,demonstravam satisfação em aprender.
O PA trabalha a partir da curiosidade, interesse do aluno, ou seja, é preciso que ela já saiba algo sobre assunto para que surja interesse.
Trata-se de construção de conhecimento, da ação/reflexão do aluno sobre o objeto/PA.
Postava a pesquisa no blog da turma.
Mas as crianças não utilizaram ele, usei-o apenas para a postar os trabalhos realizados pela turma. A Professora regente iriam prosseguir nosso trabalho de pesquisa.Acredito que na medida em que forem usando os ambientes virtuais e se familiarizando, logo usaram sem problemas este ambiente.
Oi Carine,
Teus esclarecimentos atenderam ao solicitado. Agora é possível compreender como se deu o processo de registro das etapas do PA.
Beijos, Rô Leffa.
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